No estrangeiro, uma empresa aplicou a política de quatro dias de trabalho por semana e os resultados foram um sucesso. O i falou com uma empresa consultora de rentabilidade operacional e com uma psicóloga para perceber quais são os benefícios desta medida.
E se hoje chegasse ao seu emprego e o seu patrão lhe dissesse que ia passar a trabalhar apenas quatro dias por semana, com direito a três dias de descanso, sem sofrer cortes no salário e sem ter de fazer horas extra? Certamente que a medida lhe iria agradar e que não lhe iria passar pela cabeça qualquer argumento contra para demover o seu chefe dessa ideia.
A eterna questão de quantas horas se deve trabalhar por semana voltou às luzes da ribalta quando uma empresa da Nova Zelândia decidiu testar a teoria de que mais horas de trabalho não são sinónimo de produtividade. Ao longo de dois meses, a empresa aplicou a política de quatro dias de trabalho e três de descanso e os resultados não poderiam ser mais promissores. No início da experiência – que começou em março -, apenas 54% dos trabalhadores garantiam que conseguiam equilibrar a vida profissional com a pessoal, tendo em conta o horário de trabalho que tinham.
Perante estes números, Andrew Barnes, fundador da empresa, teve a ideia de prolongar os dias de descanso, com o objetivo de proporcionar aos funcionários um maior equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Assim, esta nova medida ia permitir aos funcionários focarem-se mais na empresa durante os quatro dias de trabalho e organizarem melhor a sua vida pessoal no dia de folga extra.
Será esta a resposta para aumentar a produtividade e a motivação dos trabalhadores? A verdade é que muitos especialistas acreditam que os trabalhadores se sentem mais motivados e produtivos se conseguirem encontrar um equilíbrio entre a vida familiar e a vida profissional. Além disso, defendem que a produtividade não é sinónimo de muitas horas de trabalho.
Ao i, Miguel Santos e Hugo Marujo, fundadores e administradores da empresa IMBS, consultora de rentabilidade operacional, defenderam que “para um trabalhador ter os níveis de motivação altos e ser mais produtivo, deve conseguir conjugar da melhor forma possível o equilíbrio entre os momentos profissionais, pessoais e familiares, sempre respeitando as necessidades da empresa”.
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